Inadimplência cresce 6,22% em novembro na região da Caciopar
quarta, 08 de dezembro de 2021
Caciopar
A inadimplência em novembro, na região abrangida pela Caciopar (50 municípios do Oeste do Paraná), cresceu 6,22% em comparação com igual período do ano passado. É o que informa o SPC Brasil, um dos principais bancos de dados de proteção ao crédito do País. O índice na área de atuação da Coordenadoria ficou superior à média registrada nos estados do Sul, de 6,02%, e também acima da nacional, de 4,78%. A variação de novembro ante a outubro passado foi de 1,81%, no Oeste.
A apuração do SPC Brasil é ampla é revela que, no mês passado, cada consumidor inadimplente devia, na região, o equivalente a R$ 3.754,73. Do total de devedores, 30,49% tinham débitos de até R$ 500 e 46,34% deviam até R$ 1 mil. O tempo médio de atraso de pagamento era de 27,8 meses. Analisando o mesmo mês, o SPC informa que o número de dívidas em atraso, de moradores do território de abrangência da Caciopar, cresceu 6,93%. O dado é inferior à média do Sul, de 8,11%, e também da nacional, de 7,09%.
O estudo mostra ainda o número médio de dívidas de cada consumidor negativado nos municípios da região de cobertura da Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná. Ela foi de 2,1 débitos em atraso por inadimplente, praticamente o mesmo da média da região Sul e superior à nacional, de 1,83 dívida por consumidor. Do total dos débitos de novembro, 44,88% era com bancos e depois aparecem comércio, com 27,38%, comunicação com 10,45% e água e luz com 5,77%.
Faixa etária
A apuração do SPC Brasil releva ainda que 25,65% dos clientes inadimplentes têm idades entre 30 e 39 anos. Em segundo lugar aparece, com 20,77%, a faixa entre 40 e 49 anos, seguida da de 50 a 64 anos, com 19,78% do total de devedores. Dos que têm entre 20 e 29 anos, o índice é de 14,49%; daqueles entre 18 e 24 anos é de 9,81% e entre os de 65 a 84 é de 8,56%. A menor faixa de devedores é a de pessoas com 85 anos ou mais, que somam apenas 0,9% do total. A maioria dos negativados, 50,12%, é formada por homens. As mulheres eram, em novembro, 49,88% dos inadimplentes.
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